domingo, 8 de junho de 2014

Good night


Como reconhecer sinais de doenças nos canários Nem sempre é fácil reconhecer quando as nossas aves estão doentes, se bem que, uma ave bem alimentada e cujos preceitos de higiene sejam cumpridos, tenha à partida muito menor probabilidade de adoecer. Acontece, porém, como a qualquer ser vivo, por uma razão, aparecer doente. Assim, é de primordial importância reconhecer precocemente os sintomas ou sinais mais frequentes de certas afecções para que possamos actuar rapidamente, administrando o produto mais indicado para cada caso. Os seguintes sintomas poderão dar indicação de uma doença mais ou menos séria, pelo que em casos mais difíceis, aconselha-se a procura de um veterinário. 1. Modificação no aspecto das fezes.Uma ave doente poderá apresentar: · Diminuição na quantidade das fezes; · Modificação na cor dos uratos da urina; · Aumento da porção de urina (poliúria); · Diminuição do volume das fezes com aumento dos uratos. 2. Diminuição ou excessivo consumo de alimentos ou água. 3. Modificação de atitudes, comportamento ou hábitos: · Actividade diminuída; · Perda de canto; · Sonolência; · Falta de resposta aos estímulos. 4. Modificação da aparência e postura: · Penas eriçadas; · Fraqueza; · Perda do equilíbrio; · Posição anormal no poleiro; · Posição anormal no fundo da gaiola; · Asas caídas; · Convulsões. 5. Modificação da respiração: · Respiração difícil e aparente (a cauda move-se para baixo e para cima); · Respiração ofegante após esforço; · Alteração na voz; · Ruídos respiratórios tais como: espirros, estalidos ou silvos, “tosse”. 6. Alteração no peso ou condição física geral: A ave aparenta leveza, uma quilha proeminente, devido a perda de tecido muscular do peito (grave). 7. Inchaços no corpo. 8. Feridas ou hemorragia. 9. Vómitos ou regurgitação. 10. Corrimento nasal (olhos e bico). Estes são os sinais mais preocupantes, pelo que deverá tomar as medidas adequadas. · Não dê antibióticos sem saber exactamente as causas; · Enquanto não consultar um técnico, poderá no máximo dar água morna com café e açúcar; · Não aguarde para o dia seguinte; · Consulte o seu veterinário. 11. Outros sintomas menos graves, mas que por serem anormais devem merecer atenção e a procura das suas razões, são: · Muda anormal e prolongada das penas; · Perda de penas ou inchaço à volta dos olhos; · Falta de força nas patas; · Patas inchadas; · Crescimento anormal do bico ou unhas; · Crostas nas narinas. Nota importante: Ao adquirir uma ave, nunca a junte de imediato às que eventualmente já possua. Deve fazer-lhe uma quarentena (15 dias), administrando-lhe um anti-stress (cloristress) e efetuando-lhe uma desparasitação com S.P. Vermes ou S.P. Vermes Plus.
Existem mais de 400 cores de canários reconhecidas no mundo. Mas é a amarela, da linhagem belga, a mais popular por aqui. A busca por novas e diferentes tonalidades e combinações é um dos principais objetivos de boa parte dos criadores, que também se interessam pela definição do porte do pássaro. Apresentação em exposições e melhoramento genético da raça são outras finalidades da criação comercial do canário, que ainda desperta a atenção pelo seu belo canto. A origem do canário-belga é, obviamente, a Bélgica. No entanto, apenas a linhagem a que ele pertence é que veio de lá, pois os antepassados dos exemplares dessa e de outras variedades têm raízes nas ilhas Canárias, um arquipélago do Atlântico junto ao continente africano. Os canários-do-reino, por exemplo, são da mesma espécie do belga, mas ganharam essa denominação por que as aves costumavam chegar ao Brasil vindas do 'reino' de Portugal. Já o canário-da-terra, sim, faz parte de uma outra espécie, nativa do Brasil. Pertencente à família dos Fringilídeos, o canário-belga mede entre 14 e 15 centímetros da ponta do bico à extremidade da cauda. A cabeça é pequena e estreita, as pernas longas, o peito arredondado e cheio. A plumagem é compacta e lisa, sem frisos. Como é um animal de origem estrangeira, a criação não precisa de autorização do Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis. O canário não dá trabalho. Exige pouco espaço, e sua criação pode ser mantida na cidade ou em áreas rurais, servindo até como terapia para algumas pessoas. Entretanto, como é pequeno e frágil, demanda cuidados no manejo. Quando em grupo, os pássaros podem ser acomodados em viveiros; casais podem ficar em gaiolas separadas. As gaiolas mais recomendadas são as de arame galvanizado, que podem ser encontradas facilmente no varejo. Apesar de vulneráveis a doenças respiratórias, os canários logo se curam se prontamente tratados com medicamentos vendidos em lojas especializadas. Mas é preciso separar o pássaro doente, no caso de enfermidades mais prolongadas. É recomendável manter limpo o local de criação e fora do alcance do sol e do vento. Para evitar acúmulo de sujeira e falta de ventilação, mantenha a posição da gaiola a dois centímetros da parede. Raio X Criação mínima: três casais Investimento inicial: 1.400 reais (aves, gaiolas e equipamentos) Retorno: 18 meses Reprodução: três posturas por ano, cada uma com quatro crias em média Mãos à obra Início - comece a atividade com apenas três casais de canários-belgas (320 reais cada casal) e com a finalidade da criação definida. Se, por exemplo, a intenção for participar de concursos e exposições, é indicado escolher pássaros com cores predeterminadas. No entanto, seja qual for o interesse pela criação, os canários devem ser saudáveis, jovens, com plumagem brilhante, pés sem inchaço e respiração silenciosa. Uma gaiola para cada casal é o suficiente, mas é bom adquirir mais unidades de reserva para os futuros filhotes. Ambiente - o local de criação precisa ser bem arejado e contar com boa incidência de luz. Recomenda-se manter a temperatura em torno de 25 graus e a umidade relativa do ar a 60%. Gaiolas - as medidas adequadas para as gaiolas são 80 x 50 x 60 centímetros. Os modelos retangulares, com mais espaço, são os mais indicados. Devem possuir suportes do lado de fora para encaixar bebedouros e comedouros. Do lado de dentro, devem ter uma grade vertical removível, para separar o macho da fêmea fora do período de cruzamento. É importante que o piso seja uma grade sobressalente sob uma bandeja, que pode ser forrada com papel absorvente ou com folhas de jornal, o que torna a limpeza mais prática. Acessórios - os poleiros devem ser de madeira, com ranhuras e elípticos, com dez a 12 milímetros de diâmetro e ligeiramente achatados. Para os bebedouros e comedouros, escolha os do tipo meia-lua. Utilize três comedouros, pois os canários fazem três refeições diferentes durante o dia. Evite o acúmulo de sujeira nos bebedouros com lavagem diária, utilizando bucha e água corrente. Higiene - limpe diariamente as gaiolas e troque o forro do piso. Desinfete os poleiros e retire todas as fezes da gaiola, pois sua presença pode causar coccidiose, doença que leva a mortalidade elevada no plantel. A umidade excessiva, bem como correntezas de ar, pode causar problemas e doenças respiratórias. Alimentação - para alimentar o canário-belga não há muito segredo. Ovo cozido, couve, almeirão, alpiste e também ração balanceada podem ser oferecidos na primeira fase da vida. Ração especial para os filhotes pode ser encontrada no varejo. Abasteça os comedouros para que os pais mastiguem e, em seguida, regurgitem essa pasta na garganta dos passarinhos. Reprodução - o período entre agosto e dezembro é o mais propício para a reprodução, cujo ciclo demora cerca de um mês. Os canários chegam a gerar até oito filhotes nessa época. As fêmeas gostam de fazer ninhos para as crias, por isso coloque fios de estopa ou aniagem ao alcance delas. A grade divisória da gaiola pode ser removida logo que a canária iniciar a montagem do ninho. Assim que forem chocados os ovos, troque o ninho para impedir que fungos e piolhos se alojem no material.

Frio !!!