domingo, 27 de outubro de 2019

O Bondinho do Pão de Açúcar completa hoje (27/10/2019) 107 anos, um dos mais famosos cartões postais do Rio de Janeiro. O Pão de Açúcar fica no bairro da Urca no RJ, mais precisamente na Praia Vermelha. O passeio tem como cenário 360º de paisagens deslumbrantes, tais como, as praias do Leme, Copacabana, Ipanema, Flamengo, Leblon, Pedra da Gávea, o imponente maciço da Tijuca, Corcovado, com a imagem do Cristo Redentor, Baía da Guanabara, com a enseada de Botafogo, Centro da Cidade, Aeroporto Santos Dumont, Ilha do Governador, Niterói, Ponte Rio Niterói e ao fundo a Serra do Mar, com o pico “Dedo de Deus”. É o primeiro teleférico do Brasil. História. Séc XVI – O nome Pão de Açúcar foi dado pelos portugueses durante o apogeu da cana de açúcar no Brasil. Segundo o historiador Vieira Fazenda, os blocos de açucar eram colocados em fôrmas de barro cônicas, para serem transportados nos navios. O formato dessas formas eram semelhante ao do Pão de Açúcar, por isso o nome. 1907 – O engenheiro brasileiro Augusto Ferreira Ramos teve a ideia de interligar os morros através de um caminho aéreo. 1910 – O mesmo engenheiro fundou a Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar e no mesmo ano as obras foram iniciadas. O projeto foi encomendado na Alemanha e construído por operários brasileiros. Todas as peças foram levadas através da escalada das montanhas ou do içamento através de cabos de aço. 1912 – Foi inaugurado o bondinho. Primeiro teleférico do Brasil e o terceiro do mundo. Os primeiros bondinhos eram revestidos de madeira e foram utilizados durante 60 anos. 1972 – Nesse ano entrou em funcionamento o atual molde do bondinho que aumentou a capacidade de transporte em quase dez vezes. Escalada engenhosa. Construção. 1 – Tudo começou com uma equipe de mais de 100 operários alpinistas, escalando o morro para levar as cordas e as peças de um guincho manual desmontável, ao todo 4 toneladas de equipamentos. Os ganchos que eles fincaram pelo caminho para ajudar na subida estão lá até hoje. Outra equipe seguiu pela floresta até a base do morro, arrastando um cabo de aço. 2 – Uma vez no alto, os alpinistas montaram o tal guincho e, com uma corda, puxaram a ponta do pesado cabo de aço na base do morro. Estava pronto um minibondinho, na verdade um elevador de carga que serviria para carregar todas as outras peças para a montagem da estação. 3 – Centenas de operários já podiam começar a construção das estações, foi o trabalho que consumiu mais tempo. 4 – Por fim, os dois bondinhos, feitos na Alemanha de madeira maciça, foram içados para o seu lugar em cabos de aço, por meio de guindastes. Esses primeiros carros eram chamados de Camarotes Carril e levavam até 24 pessoas.



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