sábado, 18 de julho de 2020

Anu Branco (Guira Guira). Devido ao seu voo lerdo e fraco, é frequentemente atropelado nas estradas e arrastado ao mar por fortes ventos. É atingido pela ação funesta dos inseticidas, fato tanto mais lamentável por ser muito útil à lavoura. Gosta de apanhar sol e banhar-se na poeira, muitas vezes adquire plumagem com coloração adventícia, ficando fortemente tingida com a cor da terra do local ou de cinza e carvão, sobretudo se correr antes pelo capim molhado, o que torna suas penas pegajosas. Pela manhã e após as chuvas, pousa de asas abertas para enxugar-se. À noite, para se esquentar, junta-se em filas apertadas ou aglomera-se em bandos desordenados; acontece de um correr sobre as costas dos outros que formam a fila a fim de forçar a sua penetração entre os companheiros. Procura moitas de taquara para pernoitar. Esta espécie morre de frio no inverno. As aves arrumam as suas plumagens reciprocamente. Animais carnívoros em geral são seus predadores naturais. Esta espécie é atacada por outras aves, por exemplo o Suiriri, mas é reconhecida como possível inimiga da coruja, provavelmente a Coruja Buraqueira. Algumas espécies da família Columbidae, como as Rolinhas, se assustam com o aparecimento de Anus Brancos. O Anu Branco por sua vez enxota o Gavião Carijó quando este pousa nas imediações do seu ninho.


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