sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
Na escuridão fria da madrugada, enquanto os pássaros ainda estavam quietos em seus poleiros, uma figura fantasmagórica voou e pousou-se silenciosamente em um galho próximo acima da água. Era um Socó dorminhoco (Nycticorax Nycticorax), o Socó mais difundido no planeta Terra e uma daquelas aves únicas que podem ser encontradas regularmente em todos os países das Américas, desde o Chile e Argentina no Sul, até o Canadá no Norte. Este Socó se empoleira e faz seus ninhos em colônias durante o dia e depois se alimenta à noite. Seu cardápio é extenso e inclui pequenos mamíferos, répteis, insetos, peixes e até pintinhos de outras aves. O Socó dorminhoco se adapta bem a habitats úmidos perturbados próximos à atividade humana, tornando-se um importante indicador dos níveis de poluição nesses habitats. O laboratório Cornell nos diz que poluentes tais como mercúrio, pesticidas e PCBs se acumulam em seus corpos e os cientistas analisam seu sangue, penas e tecidos para discernir os níveis de contaminação no ambiente local.
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