segunda-feira, 1 de março de 2021
Poucas pessoas nas Américas desconhecem o grande nadador, mergulhador e pescador preto, o Biguá (Cormorán, Yeco, Cotúa). Esta criatura é uma ave aquática extraordinariamente adaptável e pode ser encontrada em praticamente todos os cantos úmidos da América do Norte, Central e do Sul, com exceção dos Andes, da Cordilheira da América Central e do norte do Canadá. Ele se sente em casa tanto em água salgada quanto em água doce, e está equipado com glândulas de sal sobre os olhos que filtram o excesso de sal do corpo. A característica mais esquisita do Biguá é que, assim como a Biguatinga na segunda foto, suas penas não repelem a água, o que significa que a ave pode mergulhar sem a forte resistência da flutuabilidade que os patos e pinguins experimentam. Isso garante ao Biguá a máxima velocidade e manobrabilidade debaixo d'água. Claro, isto também significa que os Biguás ficam encharcados e precisam achar uma maneira de se secar. Eles fazem isso encontrando uma posição conveniente e abrindo suas asas ao sol e ao vento, como alguém que pendura suas roupas molhadas para secar. A ave na foto é um Biguá japonês (Phalacrocorax capillatus - Japanese Cormorant), um especialista de água salgada encontrado ao longo das costas do Japão, Coreia, China e sudeste da Rússia. Portanto, da próxima vez que você veja um Biguá secando seu corpo com as asas estendidas, não o perturbe. Deixe-o secar a sua roupa molhada!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário