quinta-feira, 21 de novembro de 2019
Marlins (Makaira), agulhão-vela (Istiophorus) e o peixe-espada (Xiphias gladius), conhecidos como marlins ou agulhões, são grandes predadores de nado rápido em águas abertas. Marlins e agulhões dependem de sua visão para caçar, seus grandes olhos estão entre os maiores de todos os vertebrados. Quase um terço do cérebro dos marlins é dedicado à análise da informação recebida dos olhos. O grande tamanho de seus olhos não é uma adaptação para ver em maior detalhe, mas para aumentar a sensibilidade à luz, permitindo-os distinguir as presas com pouca luz nas profundezas do oceano. A constituição de seus olhos sugere que podem, por exemplo, ver um objeto de 10 cm a uma distância de 50 m, o que é comparável à capacidade de muitos outros peixes. O olho de um marlim é extremamente sensível à luz. A retina que está no fundo do olho, contém muitas células ganglionares, as quais são as responsáveis por enviar mensagens ao cérebro. Duas regiões na retina têm uma alta concentração de células ganglionares: uma região recebe informação sobre a área que está na frente do peixe, e uma segunda região ajuda muito bem o marlim a ver o que está atrás, sem ter que virar os olhos ou o corpo, A chave para a alta sensibilidade à luz dos olhos do marlim é que cada célula ganglionar recebe informação de várias células sensíveis à luz também encontradas na retina, e não somente de uma célula. Os peixes-espada são capazes de aquecer seus olhos entre 19° e 28° C, temperatura até 15° C mais quente do que a temperatura da água onde estão. Eles fazem isso para melhorar ainda mais sua capacidade de localizar presas em águas frias. Parte de um dos músculos que movimenta cada olho é capaz de gerar calor, aquecendo o sangue dos olhos, assim como o sangue do cérebro.
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